Carta aos que ficarão
Quando eu morrer, não quero missa ou velório. Quero pássaros cantando pela manhã.
Os que gostam de mim, quero que sintam por um segundo aquilo de mais verdadeiro em si mesmo. E, diante deste prazer maior ao homem permitido, possam sorrir genuinamente.
Proponho medir os anos de uma pessoa pela variedade e intensidade de sua vida. Assim, não importa a idade que tenha ao morrer, seguramente serei velha, tamanha a mistura de cores que vibram em mim.
Quando eu morrer, quero ser jogada na nascente de um rio abundante. Eu, que vim da terra, com a água quero comungar e seguir o fluxo das coisas e desaguar no mar.
Por enquanto eu fico com a vida!
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